Tradutores Confirmados

Tradutores que participarão do II Colóquio de Tradução:

Eclair Antonio Almeida Filho (UnB) possui mestrado em Letras Neolatinas (Língua Francesas e Literaturas de Língua Francesa) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em Letras (Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa) pela Universidade de São Paulo (2006). Professor adjunto 4 do curso de Letras Tradução Francês-Português da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Francesa e em Tradução, atuando principalmente nos seguintes temas: surrealismo, pataphysica de Alfred Jarry, filosofia de Maurice Blanchot, tradução poética e literária, a (im)possibilidade da Literatura em Italo Calvino; a voz vinda de alhures de Louis-René des Forêts, o livro em Edmond Jabès. Participa ativamente do Grupo de Estudos Blanchotianos e de Pensamento do Fora UNB-Cnpq e do Grupo de Estudos Italo Calvino UNB-UFSC- Cnpq. Atua também como professor do Mestrado em Estudos de Tradução (POSTRAD), na Universidade de Brasília. Livros publicados: Sete retornos às lições de Italo Calvino (Lumme Editor, 2014); A escritura de Edmond Jabès e seus traços: Livro, Palavra, Relato e Voz (Lumme Editor, 2014). Principais Traduções Publicadas: De Maurice Blanchot: A comunidade inconfessável. EDUNB-LUMME, 2013; Cartas para Vadim Kozovoi. LUMME, 2012; Lautréamont e Sade. LUMME, 2015. De Edmond Jabès: O Livro das Margens. LUMME, 2015. De Robert Desnos: LIBERDADE OU AMOR!. Nephelibata, 2014. (Com Odúlia Capelo Barroso) No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Traduzir no Tempo.

Ernani Ssó, como ele mesmo se apresenta, é o escritor que veio do frio: nasceu em Bom Jesus, numa tarde de neve. Em 1973, entrou para o Jornalismo, porque queria ser escritor. Saiu no ano seguinte, pelo mesmo motivo.  Humor e imaginação são seus amuletos. É escritor, tradutor e jornalista. Como jornalista, colabora com diversos veículos, como Pasquim (Rio), Nicolau (Curitiba), Revista Blau (POA), Rascunho (Curitiba), Suplemento Cultural Pernambuco (Recife), Cândido (Curitiba), Não (jornal eletrônico de POA), Portal Literal (site do escritor Luis Fernando Verissimo, RJ), Blog da Companhia das Letras (SP), além de uma coluna semanal no site Coletiva.net. e jornal eletrônico Sul21, ambos de Porto Alegre. Como autor tem 21 publicações para o público infantil e 10 publicações para jovens e adultos, sendo a última o romance Como o diabo gosta, 2015, pela Cosac Naify.  Já traduziu mais de 50 obras, dentre elas: Inés de minha alma, de Isabel Allende (Bertrand Brasil, 2007); Heróis demais, de Laura Restrepo (Companhia das Letras, 2011); Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, volume I e II (Penguin-Companhia das Letras, 2012); Novelas exemplares, de Miguel de Cervantes (Cosac Naify, 2015). Além dos vários prêmios que recebeu, teve 3 indicações ao Prêmio Jabuti: em 2008, por Contos de Morte Morrida, em 2011 por Com mil diabos, ambos de sua autoria, e em 2013 pela tradução de Dom Quixote, todos publicados pela Companhia das Letras.  No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Tradução do texto e do tempo: conversa com um escudeiro de Cervantes.

José Roberto O’Shea (UFSC) formou-se bacharel pela Universidade do Texas-El Paso (1977), mestre em Literatura pela American University, D.C. (1981) e PhD em Literatura Inglesa e Norte Americana pela Universidade da Carolina do Norte-Chapel Hill (1989). Foi bolsista da Folger Shakespeare Library (2010). É Professor Titular voluntário (aposentado) e membro permanente do Colegiado do Programa de Pós-graduação em Inglês da UFSC, atuando em pesquisa, orientação e ensino na área de Literatura de Língua Inglesa, sobretudo nos seguintes temas: Shakespeare, Performance, e Tradução Literária. É pesquisador do CNPq desde meados dos anos 90, com projeto que contempla traduções em verso e anotadas da dramaturgia shakespeariana. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Publicou perto de 50 obras (ficção e não-ficção), como: William Shakespeare: Antônio e Cleópatra (São Paulo: Mandarim, 1997); Cimbeline, Rei da Britânia (São Paulo: Iluminuras, 2002); O Conto do Inverno (Iluminuras, 2006); Hamlet, o Primeiro In-Quarto (Hedra, 2010); Péricles, Príncipe de Tiro (Iluminuras, 2012); No prelo: Os Dois Primos Nobres; Tróilo e Créssida. James Joyce: Dublinenses (Siciliano, 1993 e refundida Hedra, 2012); Stephen Herói (Hedra, 2012);. Entre outros tantos. No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Trasladando Palavras entre Mundos: Stephen Hero e Stephen Herói de James Joyce.

Maurício Cardozo (UFPR) é doutor em Letras: Língua e Literatura Alemã pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados em Teoria da Tradução na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e nas Universidades de Mainz (Alemanha) e de Estrasburgo/Strasbourg (França). É professor associado II da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, onde atua diretamente no Bacharelado em Letras com Ênfase nos Estudos da Tradução e no Programa de Pós-graduação em Letras, na área dos Estudos Literários. Como pesquisador do CNPq na área dos Estudos da Tradução, desenvolve e orienta, em nível de graduação, mestrado e doutorado, projetos nas áreas de Teoria da tradução, Teoria literária, Tradução e Filosofia, Tradução literária e Crítica de tradução literária. É tradutor de literatura, com trabalhos de poesia moderna e contemporânea (e.e.cummings, Paul Celan, Rilke, Else Lasker-Schüler) e de narrativa alemã do século XIX (Theodor Storm, Heinrich Heine, Goethe). É também o autor de quarentaequatro, livro de poemas publicado no final do ano passado. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Algumas Traduções: E.E.Cummings: O tigre de veludo (alguns poemas) (Editora UnB, 2007). Heinrich Heine: Viagem ao Harz (2014, Editora 34); Theodor Storm: O centauro bronco / A assombrosa história do homem do cavalo branco (2006, Ed. UFPR). Obs.: Tradução dupla (adaptação e tradução) da novela Der Schimmelreiter. No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Outros tempos, outro espaço, a velha história de sempre: continuidades da descontinuidade na tradução literária.

Martha Pulido (UFSC) é professora titular Programa de Tradução – Universidad de Antioquia desde 1998. Professora visitante PGET-UFSC desde setembro de 2014. Doutora em Ciências Literárias y Humanas, Universidade de Paris. Possui Master em Literatura Comparada na mesma Universidade. Até setembro de 2014 dirigiu na Universidad de Antioquia o grupo de pesquisa em Tradutologia e o Journal Latino-americano de Tradução Mutatis Mutandis. Tem publicado numerosos artigos, livros, e traduções. Livros: L’oeuvre narrative de Maurice Blanchot. Paris: L’Harmattan; Filosofía e historia en la Práctica de la traducción (2 a ed. Mutatis Mutandis e-books) Traduções de livros: El caso del Sr. Crump. Ludwig Lewisohn. (No Prelo); La economía aún necesita de la filosofia. Martha C. Nussbaum. (EditorialUniversidad de Antioquia, 2015); La misa de San Gregorio, Taller de San José de los Naturales, Ciudad de México, 1539. Malgouyres, Courcelles e Louis-Combet. (2015). Tradutores: Pulido, Monsalve, Calle, Arbeláez, Marín); Orden y tiempo en la filosofía de Michel Foucault. Diogo Sardinha. (Editora Universidad de Antioquia, 2014); Ágata de Medellín. Jacques Jouet. (Prefeitura de Medellin e Alliance Française, 2011); Filosofía de los acontecimientos. François Delaporte (Editorial Universidad de Antioquia, 2002). No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Estrategias de traducción del inglés al español de la novela El caso del Sr. Crump de Ludwig Lewisohn (1882-1955).

Nilson Moulin traduz há mais de 40 anos porque gosta muito de traduzir. Parou de contar livros publicados quando atingiu a cota 40. Prefere traduzir ficção, embora já tenha recriado textos de política explícita e de História primando pela qualidade do texto. Traduções mais relevantes: Segundo Nilson “esta seleção costuma variar, conforme o momento psicopolítico, se me permitem o neologismo”: Fábulas italianas (1992) e Por que ler os clássicos (2007). Italo Calvino, Companhia das Letras; . O cortesão (1997). Baldassare Castiglione, Martins Fontes; . Diálogos com Leucó (2001). Cesare Pavese, CosacNaify; . Se não agora, quando? (1999) Primo Levi, Companhia das Letras; Diálogo no inferno entre Maquiavel e Motesquieu (2009). Maurice Joly, UNESP. No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Difícil traduzir G. Boccaccio.

Zéfere ou, como consta no cartório, José Roberto Andrade Féres, é mineiro, nascido em 1980, licenciado em Francês e Português pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Literatura Comparada pela Sorbonne (Université Paris IV) e em Tradução Literária pela Université Paris 8 (Vincennes – Saint-Denis), doutor em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia, professor de língua francesa, poeta/letrista/slameur (autor de A coesia das coisas e, em música, “Gangorra”, composta em parceria com Maurício Ribeiro e interpretada por Juliana Perdigão e Romulo Fróes). Enquanto tradutor literário, trouxe ao público brasileiro Vestido de noivo e Recursos desumanos, de Pierre Lemaitre (romancista laureado com o prêmio Goncourt em 2013), e O Sumiço, primeira tradução em português de La Disparition (1969), romance lipogramático de Georges Perec (escrito sem nenhuma letra “e”) recentemente lançado pela Autêntica Editora. Livros: A coesia das coisas. Editora 7Letras, 2006. Traduções: O Sumiço. Georges Perec (Autêntica, 2016); Recursos Desumanos. Pierre Lemaitre (Autêntica, 2015); Vestido de noivo. Pierre Lemaitre (Autêntica, 2013). No nosso colóquio sua intervenção está intitulada: Traduzir Perec: sumir com La Disparition para surgir O Sumiço.