Tradutores Confirmados

Christian Werner: Professor Livre Docente de Língua e Literatura Grega na Universidade de São Paulo. Líder do grupo de pesquisa Gêneros poéticos na Grécia antiga: tradição e contexto (CNPq/USP) e pesquisador dos grupos Estudos sobre o teatro antigo (CNPq/USP) e “Tradução e Recepção dos Clássicos” (CNPq/UFC). Licenciado em Letras (Português e Grego) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), é mestre (1999) e doutor (2004) em letras clássicas pela Universidade de São Paulo; de 2009 e 2010, estágio de pós-doutorado na Freie Universitaet Berlin e, em 2014, na Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg. Traduziu Duas tragédias gregas: Hécuba e Troianas do Eurípides pela Martins Fontes (2004), Teogonia e Trabalho e dias do Hesíodo pela Hedra (2013) e a Odisseia do Homero, pela Cosac Naify (2014).

Caetano Galindo: Professor da UFPR e doutor em linguística pela USP. Publica especialmente sobre a obra de James Joyce e a teoria da tradução. Traduziu notadamente O diário do Beagle, de Charles Darwin, pela editora UFPR (2006), Todos os poemas de Paul Auster (2013), Vida Querida de Alice Munro (2013), Finn’s Hotel (2014), Os mortos e Ulysses (2012), de James Joyce, e Graça Infinita de David Foster Wallace (2014) pela Companhia das Letras. Sua tradução do Ulysses recebeu os prêmios Jabuti, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e Academia Brasileira de Letras e ele lança em 2015 um guia de leitura da obra. “Ensaio sobre o entendimento humano”, seu primeiro livro de contos, ganhou o Prêmio Paraná de Literatura 2013.

Denise Bottmann: Historiadora, pesquisadora e tradutora profissional, começou suas atividades como tradutora em 1985, quando começou a trabalhar para a Brasiliense. Já realizou mais de uma centena de traduções para grandes editoras como Brasiliense, Cosac Naify, Companhia das Letras, L&PM, Nova Fronteira, Objetiva e Zahar. Traduz do inglês, francês e italiano, com concentração em textos de humanidades e literatura. Denise Bottmann também é conhecida no cenário editorial brasileiro por defender a valorização do ofício da tradução. Mantém o blog Não Gosto de Plágio (http://naogostodeplagio.blogspot.com), onde é possível encontrar um rico material sobre plágios e contratações de obras traduzidas, bem como levantamentos historiográficos sobre as traduções brasileiras de vários autores da literatura mundial. Em 2013, recebeu o Prêmio Paulo Rónai, categoria tradução, da Biblioteca Nacional por Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf (L&PM, 2012). Em 2015, recebeu o prêmio da Academia Brasileira de Letras pela sua tradução da obra Aguapés da autora Jhumpa Lahiri, publicada pela Biblioteca Azul em 2014. Entre os numerosos autores que já traduziu estão Hannah Arendt, Marguerite Duras, Peter Gay, Henry David Thoreau. A editora Novo Século acabou de lançar a sua tradução de OPequeno Príncipe de Saint-Exupéry.

Álvaro Faleiros: Doutor em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo (2003). É professor livre-docente de Literatura Francesa da USP. Tem experiência na área de Poesia e Tradução, atuando principalmente nos seguintes temas: tradução, poética comparada e poesia. É também tradutor, poeta e cancionista. Recebeu o Prêmio Estímulo de poesia da cidade Campinas (1994), por seu primeiro livro de poemas, Coágulos (1995). Seu sexto livro de poesia, Meio Mundo (2007), reúne sua experiência de poeta e cancionista. Na literatura infantil, publicou dois livros, O caminho das Pedras (2011) e O Sapoeta (2013), este último em parceria com Fernando Vilela. Lançou o primeiro CD musical Água Minha em 2003 e o segundo em 2013 com o título Dá pé. Traduziu Um lance de dados, de Stéphane Mallarmé, pela Ateliê Editorial (2013), Caligramas, de Guillaume Apollinaire, também pela Ateliê (2008). Sobre tradução, publicou Traduzir o poema, pela Ateliê Editorial (2012).

Mamede Mustafa Jarouche: Bacharel em Letras (Português & Árabe) pela Universidade de São Paulo (1988); doutor em Letras (1997) e Livre-Docente (2009) em Literatura Árabe pela mesma universidade. Atualmente é professor efetivo da Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1992. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Literatura Árabe, atuando principalmente nos seguintes temas: orientalismo, narrativa árabe, cultura árabe, Oriente Médio e tradução do árabe. Com sua tradução, diretamente do árabe, do Livro das Mil e Uma Noites ganhou os Prêmios Jabuti (2006), APCA e Paulo Rónai da Biblioteca Nacional. Recebeu um segundo Prêmio Jabuti em 2010 pela sua tradução de O leão e o chacal mergulhador, ambas publicadas pela Globo.

Berthold Zilly: Doutorado em 1976 sobre o teatro de Molière, na Freie Universität Berlin (FU Berlin). 1974-2010 professor de literatura latino-americana e de língua portuguesa na mesma Universidade, 2004-2010 também na Universidade de Bremen, sempre com enfoque especial na cul­tura brasileira. Atualmente, professor visitante na Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis. Publicou ensaios sobre literatura brasileira e argentina. Traduziu clássicos latino-americanos e portugueses para o alemão, p.e. Os Sertões de Euclides da Cunha, Triste fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, Memorial de Aires de Machado de Assis, Civilización y barbarie de Domingo F. Sarmiento. Pratica a tradução como parte integrante do ensino e da pesquisa de línguas e literaturas estrangeiras e dos estudos interculturais. Prêmios: Wieland-Übersetzerpreis (Prêmio de Tradução Wieland, Alemanha); Prêmio da APCA (Asso­ciação Paulista de Críticos de Artes), pela divulgação da literatura brasileira no es­trangeiro; Ordem do “Cruzeiro do Sul” (Brasil); Prêmio Martius-Staden, de cooperação Brasil-Alemanha (Brasil).

Maurício Santana Dias: possui graduação em Português-Italiano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada e Tradução Literária. Traduziu Mundo escrito e mundo não escrito, do Calvino, pela Companhia das Letras em 2015, Decameron: dez novelas selecionadas, de Giovanni Boccaccio, pela Cosac Naify em 2013, 40 novelas de Luigi Pirandello, pela Companhia das Letras em 2008. Recebeu o Prêmio Paulo Rónai de Tradução – “40 novelas de Luigi Pirandello”, Fundação Biblioteca Nacional.

Ivone Benedetti: Formada em Letras pela USP, com curso de especialização em tradução e doutorado em Língua e Literatura Francesa (Idade Média, tradução de uma poética, Charles d’Orléans) pela mesma Universidade. É tradutora profissional desde 1987. Entre outros autores que traduziu Montaigne, Balzac, Sartre, Eco, Boccaccio, Vasari, Barthes, Attali, Ricoeur, Sartre, Hugo, Llosa. Organizou e coordenou o Dicionário de Italiano-Português da editora WMF Martins Fontes. Pela mesma editora publicou o livro Arte da conjungação dos verbos portugueses. Participou da coordenação de vários dicionários escolares de francês, italiano e espanhol. Como ficcionista, publicou um romance (Immaculada, 2009, WMF Martins Fontes), finalista do Prêmio São Paulo 2010, e um livro de contos (Tenho um cavalo alfaraz, 2011, WMF Martins Fontes). Principais trabalhos de tradução: Balzac, Honoré de: Eugénie Grandet (2006), Ilusões perdidas (2007), Boccaccio, Giovanni: Decameron (2013), Eco, Umberto: Número Zero (2015), Saint-Exupéry, Antoine de: O Pequeno príncipe (2015).